Delicadamente
vais trilhando estradas
na pele eivada de sonhos...
a força dessa montanha
se expande
em abalos sísmicos
e as florestas
se transformam
em mar de amor...
Como água na garrafa
verde de esperança
a dançar terremotos
num setembro ancestral...
É tempo de amoras e cerejas
nos telhados do poema...
o degustar desse manjar
eterizado atordoa
e veste de ânsias tua raiz...
Sou terra de campos lavrados
para o teu voo e revoo
em busca do trigo e do pão...