Seriam esses os insights de loucuras que a história fala que beirou mentes inquietas e atiças de pensamentos nomeando-os insanos?
Talvez seja a loucura uma ilusão, posto que lou-cura a alma de seus meandros de medos e angústias e as explica ao mundo. Mas se a ilusão é ilusória, posto que engana sua existência, logo ela não existe, não é real.
Mas é preciso compreender que seja, pois que está presente - como a ausência - é realidade vivida. Então a ilusão é uma realidade, impõe-se como realidade e trás também a loucura à existência.
Mas o que vem a ser a loucura? A inquietude e a contradição? A pergunta, a mente inquisitiva?
Se, como a ausência, está presente e eu não posso ver... existe, é real. E seria assim também o amor, "esse fantástico poder do sentimento"? Se o amor é o nada, se emerge do Nada como tudo, signfica que está presente em alguma onda ou lugar, na minha ou na tua história, em constante movimento e agitação, em simultânea contradição, significa que está no espaço-tempo e potencialmente se torna realidade, posto que É.
Eis o encanto! Eis o estranhamento. A beleza do nada que é tudo ao mesmo tempo.