Não sei se é possível
selecionar a mim mesma
em minhas desilusões...
Sei que ainda
não aprendi calar...
sigo, entupindo abismos
e me expressando
onde não deveria...
e alguém se importa?
Jamais terei respostas...
Melancólica,
carrego a solitária balança
de minha palidez
e enfermidade.
É disso que devo velar...
das sombras
que me envolvem
na noite que insone será...