No acender desta lamparina,
desaparecem os naufrágios em rasas águas,
o tosco voo de asas cálidas de medo...
Sobejam esperanças e propósitos
nas linhas que desenham o amor,
a compaixão e a virtude.
É assim, na serenidade do entardecer,
que os lábios do tempo sopram estradas
“para guardar no coração”...
minha alma acolhe a luz dessa candeia
que tremula caminhos
e cujo aroma de estrelas
esparge suavidade e paz...