Sempre pulsa forte.
O ritmo não para,
mesmo as adversidades,
os momentos difíceis,
as separações propositais,
as tempestades de chuvas
resultantes - o desaguar repentino...
Também pulsa no tempo bom,
quando a vida dança e não vemos,
nem nas cores, nem nas luzes,
nem nos sobrados das esquinas
que derramam flores dos alpendres
para o alcance das mãos.
Pulsa forte.
E a força desse falar
chega até o sol.
E o universo se cala...
como o riso nos olhos de Maria.