Da alma evola o sofrimento,
um triste e lúgubre lamento.
O canto solitário e triste
Espraia a dor que no dia persiste...
O coração jaz no peito dorido
Pelas traças da dor, abalado, roído,
Entrega-se à tristeza, fraco, doente...
E chora e grita... silenciosamente...
Cerram os olhos na noite infinda
Em laivos a face exprime a dor
Nos lábios a lágrima pousa triste
O corpo mórbido resiste, ainda...
Procura não deixar morrer o amor...
Em meio à dor o sentimento persiste.