Como o tempo passou...
e um novo inverno no peito chegou tempestuoso.
A alma gris afundou-se nas nuvens de dor pungente.
Não há mais sol... um céu triste
abraça o corpo encolhido pelo sofrimento...
Como o tempo passou...
se repetiram as histórias...
despedidas silenciosas
ressecando as raízes
que ainda resistiam
às despedidas do passado...
As folhas caem...
Deixam-se levar pelas tormentas
enquanto choram a dor do frio e da solidão...
Não! Disse o tempo, ao amor!
Ainda Não! Gritou o vento!
E a alma gris jaz, folha seca caída ao chão...