Adentrar o lençol profundo de tua alma,
navegar os insondáveis de tuas águas,
tentar decifrar teus enigmas,
é como emergir em alto-mar
e olhar o infinito estrelado...
parece tão longe, distante, intocável...
e ao mesmo tempo tão perto
que é possível tocar cada estrela com a mão...
sentir sua textura, a dança, o brilho de sua luz...
É, muitas vezes, navegar -
sabendo para onde ir -
num nevoeiro... tão meu... e é...
tão íntimo, como minha própria terra,
o chão de minha alma... amalgamada à tua
num entrelaço ancestral e transcendente de luz...