Nas noites insones e de alma navegante,
os sonhos são asas abertas para o infinito
e as mãos duas conchas a recolher
o perfumado hálito da lua,
que dança a música das estrelas.
Às vezes, em noites como essa,
o espírito vaga o firmamento
em busca de completude.
E, muitas vezes os acordes
que regem o universo se rompem
para que a alma se arruele em sonhos de luz.
Porque a busca não termina em si mesma,
mas nos acordos que faz com seus encontros.
Ah! Nessas noites inusitadas,
a alma é navegante de sonhos de asas abertas
e as mãos duas conchas
a recolher o perfumado hálito da lua...