A liberdade é uma palavra que me cativa
porque o desejo de liberdade é inerente ao ser humano.
Quantos já me disseram que sou livre
quando posso fazer minhas próprias leis e obedecer a elas?
É onde entra a dor.
De talvez eu nunca ter podido sequer imaginar
que sou livre até para decidir
se quero ou não fazer minhas próprias leis.
Talvez essa seja a primeira liberdade.
A liberdade de saber.
De ter conhecimento do que seria a liberdade de ser livre... ou não...
Não quero levantar teses filosóficas ou palavras catedráticas.
Eu vejo minha pequenez diante do universo de luzes.
E me curvo a quem detém o conhecimento até de mim.
Pois que nada sou, embora muito seja,
pois que na busca das respostas de tantas e tantas perguntas,
eu me encontro... nesse ponto de desencontro...
de minhas buscas e procuras...
na liberdade restringida dentro de mim...
(lendo Berlin - liberdade negativa e liberdade positiva)