Vivo de marés, de altos e baixos, ~
do sentir próximo ou não de mim a luz...
se busco profundidades,
escolho momentos solitários e sozinhos
para o florar da criação.
Por isso, deixo cair páginas de espuma
pelos ladrilhos da alma...
e, na liquidez do meu voo,
roço labaredas de nuvens
e céus de esperança –
paralelepípedos para as asas
de uma cotovia ardente de luz...