E lá que estou.
Emaranhada entre palavras
que tanto dizem de quem sou
e de quem não sou.
Carrego minhas cores com tintas
que tua alma me entrega
e se as escondo em meu leito de noite
é porque explicitam
minhas fragilidades de mulher,
minhas ânsias prementes
de teus passos, de teu coração.
Tua brandura me toca,
a meiguice de teus olhos
me abraça a vida,
a ternura de tuas palavras
me alimenta o espírito.
Tua alma me encanta,
faz o brilho do meu olhar,
traz o céu até meu coração.
Também és minha esperança de vida,
minha paz e completude,
meu achado de luzes,
meu barco, meu porto e cais,
abrigo de arco-íris de felicidades.
És meu abraço e e carinho,
o encanto "de nossas eternas mãos
escorridas de rosas de nossa saudade".