A dor de um silêncio não tem som.
É como a saudade
que se faz presente de ausências.
Silenciosa, se transforma
em ramalhete de lágrimas,
a escorrer calado
pelas calhas da vida.
Quem pode compreender
o porquê de o espinho
dar sentido à rosa?
Seu toque labirinta
por entre os liames da noite...
decifrando saudades
na solidão das horas do tempo...