Não há como quebrar a irreversibilidade do tempo.
Nem mudar o que lá atrás não se mudou...
O tempo passado não volta, desintegrou,
mas a memória do passado, nossa história vivida ficou.
Os ponteiros do relógio continuam, freneticamente, girando...
o mesmo caminho, o mesmo ritmo, a mesma rotação...
No entanto, mesmo do tempo o constante devir,
persiste em nós a gênese da vida, a essência do existir.
É o que nos dá identidade,
o que nos coloca sob os pés um chão:
o Amor, que em sua singularidade e emoção,
preenche todos os cantos de nosso viver e coração.