Silencio dentro do mistério das prosódias
e do imaginário das rimas
que descendem do espírito
do poeta da antiguidade...
Aprecio os versos e os sopros de luz
que emanam das linhas sonhosas
e batizadas de amor e saudades...
Caminho entre as estrelas e me calo embevecida
com as flores que nascem na aurora da madrugada.
A noite é a casa do poeta e o poema se escreve
no sangue das veias, na emoção no olhar,
nas luzes que dançam beijos e tocam a face amada.
As mãos de cinzel desenham no ar -
olhos fechados - o amor verdadeiro
e pegam forte as minhas, mergulhando-me fundo
- em intensa sintonia e conexão -
no fogo avassalador dos beijos de luzes,
no mistério das maresias dos sentidos,
no Paraíso do amor e da paixão...