Ontem o vento sibilava
folhas de outono no tapete da vida.
Pináculos de sabedoria
se desfolhavam de teus versos
a tocar o âmago dos sentidos.
Caminhei por tuas terras como no céu,
o coração purpurado de ternuras,
a felicidade explodindo no olhar.
Te senti, profunda e apaixonadamente.
Sem compreender os interstícios da alma,
os olhos sonhosos se debruçaram
sobre teus horizontes,
almejando o despontar do sol
por sobre a neblina roçagante,
os cimos terrosos da montanha
abraçada pela névoa perfumada de Amanhãs...