Quando mergulhamos
na assimetria do nosso espaço,
conseguimos compreender
que não é possível cartografar
a areia que escorre da parte de cima
para a parte debaixo
de nossa ampulheta do tempo.
Mas, que é assim
que nosso tempo se une
e os mistérios de nossas almas
se ampliam à felicidade.
É quando conseguimos
fazer do nosso tempo...
a eternidade...
Deixar a cor brilhar e tudo fluir
com o vento que sopra emoção
em nossa janela de cristal e luz.
É assim que continuamos
tecendo nossos versos
em metáforas que só dizem a nós.
Então meu abraço te alcança
e meu amor toca a tua face
em carícias de brandura.
Deposito meu beijo em tuas terras
e a alma se aninha - feliz
e serena - em tuas asas de casulo.