Também entendi
quando chegou a hora de voar.
Era só abrir asas que já possuía.
Embora nunca tinha visto
o casulo em minhas costas
onde eu as prendia.
Então o Sol chegou em minha vida
e iluminou-me por dentro e por fora.
Foi quando descobri que possuía asas
de pássaro silvestre -
com um canto em meu bico -
e que poderia desenrolá-las para voar.
Caíram por terra todos os limites,
abriram-se todas as fronteiras
e os céus se desenhavam à minha frente
à medida que voava...
Sou pássaro de asas e bico de poesia.
Faço meus voos e revoos
sempre em direção, sempre em busca
dos raios do Sol que me iluminou
o espírito, a alma e o coração.