Talvez não saiba mais desnudar a poesia...
Quem sabe não lembre mais
como se leva uma nau pelos igarapés interiores...
Ou não me recorde de um dia ter bebido
o som puro do meu velho bandolim...
A noite, púrpura, acende lembranças antigas
e disso eu sei: brame uma luz,
uma aurora boreal na palma da minha mão...