Inexplicáveis
os sentidos da alma.
Aqueles sentimentos
que não cabem dentro
e se expandem
até alcançarem
alturas (in)habitáveis.
Indubitavelmente
caminhamos nestes vales
sejam de sombras,
sejam de luzes.
E os pés se recordam
de suas pisadas
nas sendas
da ancestralidade.
Descobrem os mapas
que desenhamos na parede
e sabem dos territórios
aos quais pertencem.
Nossa identidade.
A memória dos sentidos
nos permite fazer nossas escolhas
e dar o primeiro passo
para dentro do Mapa da Vida!
Ou, sustentam nossas mãos
para traçar novos horizontes,
nossas novas estradas!
Foto: Maria.