Se me deixo ver em minhas vulnerabilidades,
se o convido a entrar em meu mundo
como um Mar invade uma ilha
tocando seus cabelos com sua espuma,
com suas ondas que tocam odes ao Amor
com dedos desejosos e amorosos...
Se abro as portas para que me vejas
em meus pra dentro, em uma entrega
completa e sem reservas...
Se conto histórias embebidas de saudades,
refletidas no espelho azul das tuas águas...
Se revelo nossa profunda conexão
quando me tocavas
com as pétalas da rosa dourada nas manhãs...
Quando me vias,
enternecida de ternuras
na nostalgia do poema,
nos meus pequenos gestos de carinho...
Ou, quando me vestia, ilha selvagem,
abrindo a Porta da Alma
para ser invadida
em minha autenticidade e vulnerabilidade...
É porque assim, assim,
eu me revelava em ti, em teu Poema,
na busca por Teu Querer,
na importância de ser vista
como verdadeiramente Eu Sou....
Poema e foto (Rio Uruguay):