E dentro do peito essa voz que clama,
o badalar das vozes dos antigos campanários,
o sonho que sobrevive em meus pra dentro,
a conexão profunda
]com o passado e com a espiritualidade.
À tona memórias antigas,
sentimentos profundos.
E abrem-se os olhos como relicários,
entregam o sonho no brilho emocionado
que irradia toda paixão, amor, desejo.
E a noite que vem mansinha,
se aquieta dos ventos uivantes de dores,
E o enigma do poema se revela nos luares de arco-íris,
no interior dos templos onde a agrura rumoreja,
mas o amor se reveste
de sua profunda complexidade do sentir,
na atmosfera melancólica e misteriosa
de um coração que se deixa abraçar
pelas névoas sombrias que permeiam versos,
mas que evocam a nostalgia e a inquietação
das saudades do que nunca foi,
mas que a vida coloca, mais uma vez,
como tapete dos pés ardentes
de pouso em voos de sonhos.
Intertexto com