A vulnerabilidade e a fragilidade do ser
se manifesta na pele que sangra...
na dor que arrebenta as entranhas
liquidificando a alma, afogando
o respirar desesperado do coração.
Como pode a solidão ser companheira de jornada
se o coração almeja o Amor
intenso e profundo que lhe habita? Como pode?
E me falo... e me calo... e me arrasto
na areia árida e dolorida
até que o dorso e o peito
se desmanchem em rasgos lacerantes
e chagas que sangram sentimentos pela pele
em angústia de um toque de um abraço,
do sopro suave da brisa
de um meigo e amoroso beijo de amor...
Poema e Foto: