Se não sei de mim?
É tudo que me sei, tudo que me sou...
sou como a noite que em solidão
pinta seu manto e acorda lembranças
de dor e decepção...
Se sou assim, sou assim...
quero o que é lídimo e digno...
Vivo as profundezas dos abismos,
a parte de baixo do iceberg de minha vida.
E, se compartilho meu amor
com os dizimados da vida
não é porque sei amar,
mas porque eles me ensinam
o amor verdadeiro, o amor puro...
Se não sei de mim?
É tudo que me sei, tudo que me sou:
vivo as profundezas dos abismos
escondidos na neblina do tempo,
a parte de baixo do meu iceberg.