Sei que, muitas vezes,
faço o relato do não alcançável
e deixo, tantas outras vezes,
de olhar para o que
já está em minhas mãos
ou se estende,
tapete de horizontes,
diante os pés de barro.
Quero relatar
os pontos em comum,
administrar e registrar
- em nosso livro da vida -
o tempo que foge com a areia
que desliza da parte de cima
de nossa ampulheta do tempo,
mas... também...
quero projetar felicidades
em nosso caminho
de esperanças e amor.