Nos ramos dourados, folhas amarelecidas,
Banham-se de ouro ao toque de um tempo antigo,
Sob o céu azul, o sol, aos poucos, erguido,
Tece sua luz, em versos de almas perdidas.
Entre roseiras e caetés, nas vidas tecidas,
Crescem emoções, no tapete verde, amigo,
Onde o amor é semente, em campo antigo,
E a doçura do beijo, é esperada e querida...
Nossos passos solitários na aurora serena,
Sob o manto escuro, a estrada amena,
O canto dos grilos, a melodia certa...
E ao fim da jornada, mãos que se procuram,
Olhos que se abraçam, almas que se afloram,
Num enlace divino, onde a luz se liberta...