Maria
Prosa e Poesia
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Textos

Semblante encarquilhado de sonhos

 

Às vezes eu também chego a me perguntar

como sobrevivo a tantos golpes de vento

e tempestades que se abatem sobre mim.

Não jogo com palavras, apenas falo por metáforas.

Queria... mas, de repente, diante os Imperfeitos

eu me pergunto o que estou fazendo aqui...

E o que eu queria mesmo?

O que poderia ser e nunca se concretizará?

Não sei mais acolher a ambivalência do Sol

em meio à noite que me fez cair o semblante

encarquilhado de sonhos

que, ainda hoje, me fizeram levantar do chão

e agora caem tristes de minhas trêmulas mãos... 

Maria
Enviado por Maria em 22/04/2024
Alterado em 22/04/2024
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