Um poema rouco brota da alma.
A in(lucidez) interior despedaçando-se
em uma linha de palavras.
Minha essência,
desembrulhando-se do pacote.
Alguém já percebeu,
sou talhada à sentimentos.
Mas, também carrego meus enigmas,
como outros levam suas contas,
seus prismas e cristais.
Por isso, um dia eu disse:
se choro, são minhas as lágrimas que verto.
(Para sofrer tantas perguntas
e suas sem respostas).
Uma tônica perfeita do caos imprevisível
que plaina olhar o nada
e se depara com a maturidade conquistada...