Ainda carrego aqueles pensamentos profundos,
que nascem nos canyons de minhas xícaras interiores.
Muitos deles nascidos na impractibilidade e no medo,
mas que teci em meios aos sonhos e sabor de minhas visões.
Eu sei que a Ópera da minha vida ainda não terminou.
Também pintei essas palavras no lençol
e o estendi na varanda de minha vida
para que todos que passam vejam que ainda estou aqui.
Que ainda restam partidas para serem jogadas
e músicas para serem cantadas ao final de cada campeonato vencido.
Nunca vou desistir de lutar pelos meus sonhos,
mesmo que, às vezes, eu pare para descansar
no velho banco de madeira ao lado da estrada.
Pintura: Anna Razumovskaya