Se componho poemas
de escrivaninha
e me envelheço
vestida de versos,
alma inata de palavras
e profundidades interiores,
é porque me dói a necessidade
da mão de cinzel...
E nasce, voo incerto
de pergaminhos,
um poema necessário,
tonto, alienado, mas...
aternurado de meiguices
e sentimentos interiores...