Eu também sinto falta do passado, onde o amor estava presente em cada hora do dia. Eu via as luzes de suas asas me tocando ao som da nova, dançando comigo como uma aurora boreal num céu de estrelas candentes. Eu sentia o fogo da paixão percorrendo meu corpo, seus dedos de amor me tocando em cada pedaço de mim. Eu ouvia sua voz cantando melodias no livro da vida, no santuário do coração, no menino que sonhava com a vida. O que aconteceu que tudo isso se perdeu? Para onde foi o sentimento que era me era outorgado em cada carta, em cada poema, em cada toque de luz e amor em nosso espaço, em nossa janela do tempo profundo? Onde foi que eu errei que me acusas de empurrar a felicidade para longe de ti? Meu amor, intenso, profundo, não te é desejável, suficiente? Não é meu amor, minha conquista que buscavas? O que você quer de mim afinal? Minha poesia? Minhas palavras? Já as tens. Teus olhos a percorrem agora, neste exato momento em que as eternizo neste pergaminho do tempo. E elas dizem: te amo! Que mais posso dizer?