(In)verificavelmente
Eu não sei renunciar à chave do enigma. Eu a guardo para que ninguém a roube de mim e escancare os meus pra dentro. Cabeça liberta me assombram trovões e faíscas de fogo que descem pela minha janela. O balanço da torre assusta e traz todos os questionamentos preliminares: como fui parar aqui no topo do mundo, por cima das nuvens e das chuvas, por dentro do movimento dos ventos e das nuvens nacaradas do desconhecido que se comunica inverificavelmente consigo mesmo. Procuro a dialética, o amor, a história, o gozo, a plenitude a satisfação. Invoco o pensamento a sonhar enquanto o Sol abraça a Branca Lua em seu Leito de Amor...
Maria
Enviado por Maria em 24/05/2024