Mergulho no pensamento que propõe decifrar o caráter enigmático do meu sentir aprisionado dentro das paredes do meu coração. Não busco a última palavra. Ela significaria meu fim e a finitude ainda não é o meu sonho de consumo. Quantas vezes já a toquei e retornei? Sei trilhar o caminho da escuridão e já toquei a luz quando me abraçou no túnel do tempo. Se me afastei de seu caloroso amplexo foi porque escolhi a superação de mim mesma, de minhas limitações. Pairo minhas asas por sobre o abismo das fronteiras de dentro - o ponto absoluto de minhas grandezas interiores. Renunciar ao fio? Jamais. Só se ele de mim for roubado. Renunciar ao segredo, ao enigma da felicidade? Inconcebível. Busco a chave-mestra. Aquela que abrirá a terceira porta do teu coração.