E quem é que possui a consciência do tempo? Quem se apossou deste conhecimento misterioso e sobrenatural? Quem puxou o fio da meada e ainda não o findou? O filósofo também fala dos fios que se uniram num só espaço ou território: a ciência e a poesia. Tão distantes e tão perto, tão junto, tão dentro... Ah! Que nunca nos falte a beleza e harmonia da matemática da vida, da abstração ou irrupção empírica que veste o conhecimento. Mas que jamais (inconcebível isso faltar) eu fique sem a evocação do absurdo, a metáfora que transborda, a analogia cujos pés levam à alma de poço e encontram dentro suas águas a minha humilde escrivaninha da vida.