Eu não sei mais o que dizer. Eu estou aqui. Eu te olho com todo o amor do meu coração. Eu te olhei assim hoje. Aqui está o desenho deste olhar. Eu te olho com paixão. Toda minha poesia fala de meu amor. Cada palavra minha conta desse amor. Mas... vejo que você escolheu não ver. Escolheu viver o que o mundo te oferece de prazer momentâneo. Está atrelado a um passado que já terminou, várias vezes, e você sempre volta lá para buscá-lo de volta [como quer que eu entenda isso? que aceite com naturalidade e seja feliz?]. Agora, percorrendo as linhas de teu coração quem se afunda no medo e na dor sou eu. Sou eu que não vejo mais a esperança no horizonte, pois você me diz que ela morreu no teu coração. Você me fala que ela se desfez na tua alma. No teu não acreditar em meu amor, em nós, no nosso amor. Vejo que você já fez tuas escolhas e constato que eu não estou mais dentro delas. Eu estava planejamento meu futuro. E estava tão feliz com isso. E o desenhava para estar ao seu lado. Meu futuro é estar contigo, perto de ti, em ti - sonhava eu a pouco em meio às minhas folhas de papel. Seguirei rabiscando e colocarei meu futuro sobre a tua escrivaninha. Você será o centro dele. Como você conduzirá isso eu não sei, mas me diga uma só palavra e saio totalmente de sua vida e caminho... e então será para sempre... para sempre. Porque cansei de entregar amor todos os dias - incondicionalmente - e ouvir de ti que só te trago tristeza e dor. É o que vejo nas ondas diárias de teu coração: tempos de acreditar e tempos de desacreditar. Tempos de amor e de desamor, tempos de alegria e tempos (a maioria) de muita tristeza e dor. E nos últimos tempos - e Agora, Hoje -, você só desacredita o meu amor. Finge que não te amo para justificar tuas escolhas, para justificar as dores e feridas que você mesmo se faz... em ti e, por consequência, em mim. Na verdade, na verdade, você não tem olhado mais nos meus olhos - por isso, não vê o brilho do meu amor. Olha para eles - veja o brilho do amor de hoje pela manhã. É para você que estou sorrindo e resplandendo amor, paixão e carinho. Veja a fidelidade que te dedico - mesmo recebendo a dor de tuas escolhas por caminhos contrários a ela e me dizendo isso [si... sim - quando te perguntei diretamente...] sem compaixão pelos meus sentimentos. Escolhas recentes, de manter o passado e os 11 séculos de fins e inícios, de términos e voltas - que insistes, ano a após ano, a manter. E agora foi sua opção, racional, voltar. É o que você me entregou com sua resposta a minha pergunta [si... sim]. Por outro lado, ouço sua voz me falando de amor, vejo seus dedos de luz me tocando com amor e paixão, mas o fio que nos mantém ligados se rasga quando você sapateia com suas botas pelo chão da tua realidade e decide ir embora de mim sem ao menos se despedir... Mas isso ainda eu entendo, mas hoje você me entrega só lamentos, críticas ao meu olhar de amor, descaso para com os meus sentimentos, indiferença para a dor que me causa ao expor a sua como se eu fosse culpada por ela. Você escolheu seu caminho. Optou estar com outro coração [que se faz amigo respirando ao seu lado]. Ali você rompe o fio - pensada e racionalmente. E eu não consigo entender. Sua voz do coração - hoje - me trouxe muito tristeza e dor. Meu coraçao chora. Minha alma se desintegra em pedaços que caem pelo chão... As lágrimas derramadas em soluços sobre o edredom refletem. Aquelas que agora mancham este papel onde escrevo estas linhas também eternizam este momento de dor e sofrimento, esse momento de decepção com você e tua forma de dizer que me ama - negando o meu amor e o brilho dos meus olhos que o entregam cotidianamente à você. Eu estava tão feliz projetando meu futuro, mas... agora... agora nem sei mais o que fazer... vontade de desistir de tudo... tudo... tudo... desistir até de viver.... sem você não vale à pena!...
Este é o brilho do amor que hoje te destinei e você não viu... e não quer mais ver!