É óbvio que também tenho meu ponto cego. Aquele que você ainda não tocou, muito embora saiba que existe. Não sei se todo olhar supõe um ponto cego na retina, mas os meus olhos expõe o meu para você. E é você que o elucida, que o aspira, respira, sente, mesmo sem tocá-lo. Por isso, espera meus pensamentos, aguarda com ansiedade minhas cartas. É como elucidas os meus pra dentro e viajas por minha retina em busca do meu ponto cego (ao mundo). Nossa interdependência está no sentido de nossa vida: o amor ancestral que nos une um ao outro para a eternidade e nos permite descobrir nossos enigmas, nossos segredos, o ponto cego de nossa retina, de nossa alma ancestral e interconectada.