E quem não tem seus demônios pensantes?
Quem não é amaldiçoado com a graça do pensar?
Conheço um homem, de senso,
que, com seu dedo de agulha,
costurou minha vida à sua
numa teia invisível, mas potente.
Hoje, ando por caminhos não percorridos
em busca de suas margens, mares e lagunas,
sua língua aromática e a genialidade
do seu pensar aguçado e inteligente:
o eros do seu pensamento,
a sublimidade metafórica
do seu sempre novo pensar,
novos desejos, novos delírios, paixões...