Tantas perdas e saudades
vagam nos antros silenciosos da alma
enquanto as folhas outonadas de vida
calçam nossas estradas de tijolos amarelos.
Somos as águas desse lago, sozinho,
que - plácido de sentimentos -
é espelho de nossos pra dentro,
a janela em que os olhos se veem
no livor das madrugadas
ou nas névoas que caem
em nossas manhãs de sonhos...
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