Ele é uma lenda. Uma sumidade.
Um deus que caminha pela terra
num passo de rei.
Ele não anda, flutua.
E as plumas se movem aos seus passos
quando chega com sua nave
branca e niquelada de amor.
Ele tem a fome dos guerreiros
quando luta e não descansa
enquanto o fim da guerra não chega.
Ele não foge, espreita.
E é assim que, incansável,
chega onde ninguém mais consegue ir.
Ele é a força, o avançar,
é o caminho e passo a caminhar.
É assim que me ensina a ser eu,
me amar e por mim sempre e sempre lutar.