Talvez eu seja esse barco devolvendo a paz da alma,
a vela tremulando esperanças às nuvens que passam.
Quem sabe eu leve especiarias em meus pra dentro
e guarde tesouros nos porões silenciosos e infindos
de meu espírito marinheiro de teu Mar...
Conheço a felicidade da solidão
que observa a gaivota voltando de seu voo,
trazendo no bico, Vivaldis, Bach, Pior e Mozarts.
Sei porque se entrega ao pranto salgado das maresias
e compreendo a sabedoria das sem respostas,
no mútuo contemplar dos mistérios do amor
que o coração sabe sem ao mundo precisar falar...