Tantos silêncios
clandestinos,
tantos...
Tantos cantos
balouçando as folhagens
na varanda de flores
que me houveram sonhos
e amanheceres
dados pela vida.
Tantos cheiros
num mesmo respirar,
tantos aromas
os sentidos inebriar...
Tantos olhares fundos,
dizendo tudo
nestes silêncios clandestinos...
Olhares calados
que falam tanto
sobre verdadeiro,
profundo, intenso amar!