Ao escrever penso que sempre trilhei por essa busca íntima e profunda por conexões verdadeiras, que vão além das superfícies. Essa longa jornada interior em busca de compreensão e harmonia, ao mesmo tempo em que não me nego aos contrastes entre o fogo que brame emoções (a paixão) e a serenidade desejada, mostrando o conflito entre o desejo e a tranquilidade na noite que avança. Talvez, talvez por isso goste de evocar - em meus pra dentro - a delicadeza e, ao mesmo tempo, a intensidade dos sentimentos que podem coexistir, mesmo nas situações mais turbulentas. Tenho sempre em mim esse desejo de capturar a espontaneidade e a imprevisibilidade dos momentos vividos, que nasce do entrelaçamento de emoções e pensamentos. Que são tantos, são tantos. Falo das complexidades das conexões internas e o anseio por uma paz interior, mesmo em meio às tempestades emocionais que me beiram. É, sim, a noite solitária e silenciosa permite uma reflexão sobre a importância de se conectar consigo mesmo para encontrar um equilíbrio entre paixão e serenidade. Equilíbrio, esse, que nunca vai existir.