É claro que me distancio da ideia de jogar com palavras e opto por uma expressão autêntica e introspectiva de falar o que penso e sinto. Quem me conhece sabe do que estou falando. Falo da sinceridade e da profundidade do processo de escrita, em contraste com o mero jogo verbal de brincar com as palavras. Mas, eu brinco. Danço com elas, neste imenso caleidoscópio boreal que é a minha escrivaninha do tempo. Falo da complexidade e da riqueza das reflexões internas, reconhecendo a confusão e a beleza da diversidade de pensamentos e perspectivas que me tomam a alma quando em tudo eu surdamente, eu penso. Brinco, danço e sei que a felicidade está intimamente ligada à capacidade de parar e refletir, mas também do movimento, do ir e vir... Primo pela importância de uma mente aberta e crítica, que valorize a reflexão como um meio de compreender o mundo de maneira mais profunda e significativa. Destaco e celebro a importância do pensar de forma independente e crítica, mesmo em meio ao caos e à complexidade da vida.