Quero arrancar o tempo (des)vivido.
Dar-me mais para a tentativa de viver o sonho...
Sopram ventos e não sei
quebrar a ampulheta do tempo...
É que também guardo a fúria
das coisas não vividas...
dos enigmas e segredos bem guardados...
São de longa data os segredos...
e se calam por pura falta de estradas...