Amar é ficar em silêncio ao lado, emanar forças com o pensar e o desejar silencioso do coração, exalar emoções e sentimentos no poema que flui pelos olhos, é beijar sem tocar, abraçar sem sentir, amar sem impor condições... e perpetuar esse amor numa carta escrita ao vento, num poema derramado na areia quente de nossa ampulheta do tempo.
No silêncio onde o amor se revela
No silêncio onde o amor se revela,
Derrama-se a essência do querer,
Sem toque, sem voz, mas o coração,
Transmite a chama que não se apaga, a brilhar.
É beijo etéreo, abraço distante,
Mas, ainda assim, é presença imortal,
É amor sem condições, profundo e constante,
Escrito no vento e na areia do temporal.
É na carta ao destino que se eterniza,
Em versos que fluem na ampulheta do tempo,
Onde o amor se perpetua, e se eterniza,
Em cada palavra, em cada lento momento.
Pois amar é sentir sem exigir,
É deixar o coração falar e seguir.