Tenho carruagens de sonhos
nas mãos calejadas
e adormecidas de palavras...
Tonéis de pontos negativos
despencando a cada dia
da boca do Sol sobre a Flor
que sonhava um dia desabrochar...
É só o que se vê.
É só o que se sente...
Não há nada em mim
que possa refletir algum fulgor...
Pés de cimento
me prendem ao chão
com amarras
de tristeza e estupor...