Caminho silente por entre as orquestras invisíveis e silenciosas.
Piso a areia na maré cheia chorando chuva em meus pra dentro.
E, simplesmente me perco por entre tuas tosses sem cobertas
e nos escarros de dor que abrem o meu peito entristecido e sozinho.
Abro, silenciosamente, as portas de minhas carruagens de sonhos.
Quieta, pensativa, derramando lágrimas, vou tirando um a um...
O que há de ficar? Onde a esperança no horizonte?
Só você no meu coração! Só você, para sempre, em meu coração!
Choro! Choro por mim, choro por você que não sabe
as chagas que abre cada vez - triste momento -
que sua insensibilidade se aproxima do ser cruel
para a flor com seus próprios espinhos ferir, machucar...
Sigo! Silente e vazia pelo inefável mundo, sigo!
Sigo! Em busca de um porto, dessas vaporosas possíveis, longíncuas conquistas,
Em busca dessas frias, sozinhas e tristes dunas sem Amanhãs!
Poema e desenho: