Regem o espaço as mãos de violino e gardênias.
Tocam utopias nas noites insones.
Aspergem pétalas que exalam amor
e caem em notas cristalinas e angelicais
como o orvalho das madrugadas.
Há uma pureza abismal
no olhar que contempla a noite
do alto de sua torre azul e amarela.
O som da poesia faz vibrar incêndios interiores,
mistérios inescrutáveis e segredos bem guardados
nas grietas interiores de um velho
e cansado - de bater - ciborgue coração...