Queria me desenhar nesse voo,
como se desenha uma águia,
olhos entreabertos, sobrevoando céus
e pousando asas em mim.
Queria me escrever
numa mensagem de felicidade.
Uma utopia... Inspiro profundamente.
Uma lágrima desce quente e calada.
Forma um rio... pequeno, sim... Talvez!
Ou viro chuva, um mar de inundação.
Ou, talvez, talvez... seja a lágrima
o toque de um beijo úmido de sentires
que meu coração faz em minha própria face.
Teria alguém para tocá-la e acolhe-la
em sua boca de líquens e sonhos?
Silencio... O mundo parece que parou...
Guardo, no silêncio de manto abraçado em mim -
minhas aspirações mais profundas...