Sim, do rosto despetala-se a Flor.
Entende que há dias e há dias.
E algumas noites e dias
o Sol abraça La Luna
enquanto a Flor está a chorar.
Sou a gota d'água a deslizar
em minha e tua face.
Há que se chorar pela saudade
do que nunca se teve, há que se chorar.
É assim que duas lágrimas partem
num rumo incerto pela pele frágil.
Buscam um lugar para morar,
desejam pousar os lábios trêmulos
para por meio deles
ao coração a que pertencem voltar.